Abstract Through an analysis of the annual ceremonial cycle of the Ñuu Savi / Mixtecos community of Huaxpaltepec, Oaxaca, we trace the identity and relational order between characters in defining carnival as a cosmopolitical tool. Dances -- the context in which these relationships is reflected -- are an embodiment of otherness expressed through the world in motion; a reflection on the inter-ethnic and a space of indigenous creativity that, at different times, has been a communicative process that has demonstrated great historical continuity, in addition to being a privileged genre in which the vision of a culture shock is expressed (according to Wagner).
Resumen A partir del análisis del ciclo anual ceremonial de la comunidad ñuu savi/mixtecos de Huaxpaltepec, Oaxaca, trazaremos la identidad y orden relacional entre los personajes para definir el carnaval como una herramienta de cosmopolítica de lo afroindígena, concepto acuñado por Goldman (2020). Las danzas, contexto en el que se reflexionan estas relaciones, son una corporización de la alteridad a través del mundo en movimiento, una reflexión sobre lo interétnico y espacio de creatividad indígena que en distintas épocas ha sido un frente comunicativo de gran continuidad histórica, además de ser un género privilegiado en el que se expresa la visión de un choque cultural según Wagner.
Resumo A partir da análise do ciclo cerimonial anual da comunidade ñuu savi / Mixtecos de Huaxpaltepec, Oaxaca, traçaremos a identidade e a ordem relacional entre os personagens para definir o carnaval como ferramenta cosmopolítica. As danças, contexto em que essas relações se refletem, são uma encarnação da alteridade por meio do mundo em movimento, uma reflexão sobre o interétnico e o espaço da criatividade indígena que em diferentes momentos tem sido uma frente comunicativa de grande continuidade histórica, além de ser um gênero privilegiado em que a visão de um choque cultural se expressa, segundo Wagner.